Há
quatro anos era demolido o antigo estádio Vivaldo Lima o “Vivaldão”, palco de
grandes emoções como o jogo inaugural da Seleção Brasileira “A” contra
a Seleção Amazonense “A”, 4 x 1 para a
Seleção Brasileira (05 de abril de 1970), o mesmo resultado da Seleção “B” do Brasil
contra a Seleção “B” do Amazonas antes da Copa de 70 no México onde a Seleção Brasileira
se tornaria TRICAMPEÃ MUNDIAL, com a
melhor Seleção de Todos os tempos, comandada por PELÉ.
A
Arena da Amazônia – Vivaldo Lima situada na Avenida Constantino Nery, zona
centro-sul de Manaus, orçada em R$ 669,5 milhões de investimento, sendo R$ 400
milhões de financiamento federal, inaugurada no dia 09 de Março de 2014, com o
jogo Nacional-AM x Remo-PA, (18:30 , hora local), pelas quartas-de-final da
Copa Verde.
A
Arena da Amazônia – Vivaldo Lima, recebera quatro jogos da fase de grupos da
Copa 2014 da FIFA, Inglaterra x Itália - Honduras x Suíça - Portugal x Estados
Unidos e Croácia x Camarões.
A Fachada
Os projetistas da Arena da Amazônia (Empresa Alemã) desenharam o estádio
inspirados em um cesto de palha indígena carregado de frutas típicas do Amazonas.
A fachada é composta de estruturas metálicas no formato da letra X, que vão
diminuindo de tamanho até a cobertura. Os assentos, em variados tons de
amarelo, laranja e vermelho, remetem à tradição e à natureza amazônica.
“Temos um
grande cesto amazônico, que guarda frutas da região amazônica, representadas
por sete cores. Ficou um colorido muito interessante aqui dentro, que dá uma
alegria inerente a todo tipo de espetáculo”, afirma Miguel Capobiango,
coordenador da Unidade Gestora do Projeto Copa (UGP Copa).
A
montagem da fachada e da cobertura da Arena da Amazônia, que dão forma ao
“cesto indígena”, foi uma das etapas mais complexas. Os módulos em X foram
fabricados em Portugal e transportados por navios até o porto de Manaus.
Juntos, pesam sete mil toneladas. Foram necessários três embarques, entre março
e outubro de 2013, desde o porto de Aveiro (Portugal) até o de Chibatão
(Manaus), para completar todo o carregamento. Cada navio levou, em média, 15
dias de viagem entre a Europa e o Brasil.
Para
levar as peças do porto ao canteiro de obras em Manaus foram utilizadas 70
carretas. O fechamento da estrutura metálica foi feito com 252 painéis de
membrana confeccionada em teflon e fibra de vidro, garantindo durabilidade, resistência inclusive ao fogo, reflexão da luz solar e translucidez ao material, ela poupará o público do calor e servirá para
aproveitamento da luz solar. O sistema de irrigação do gramado também será
responsável pelo reaproveitamento da água da chuva.
A Inauguração
Foram
colocados a disposição do público 20 mil ingressos para este jogo teste
inaugural, sendo 13 mil para o público em geral, com os valores entre R$ 50,00
e R$ 100,00 reais e 7mil foram doados aos funcionários que trabalharam na obra
e seus parentes. A estrutura, construída para substituir o estádio Vivaldo Lima
(Vivaldão) tem capacidade para 44.310 mil pessoas. A área total construída é de
83,5 mil m².
O
governador do Amazonas Omar Aziz junto e o prefeito de Manaus Arthur Virgílio
Neto descerraram a placa inaugural, entre as autoridades presentes estavam
também, o Ministro dos Esportes Aldo Rebelo, os senadores Eduardo Braga,
Vanessa Grazziotin e Alfredo Nascimento, o vice-governador José Melo e Miguel
Capobiango, da UGP(Unidade Gestora do Projeto) Copa.
O Jogo
Nacional
e Remo empataram em 2 x 2. O time amazonense, completamente desentrosado,
chegou a estar perdendo por 2 a 0, com dois gols de cabeça do zagueiro do clube
do Remo Max, que fez o primeiro gol da Arena e o segundo também (32′ do
1º e 15′ do 2º).
Os
dois gols do Remo saíram em jogadas de bola parada. Na primeira, cobrança de
escanteio, Max saltou entre os zagueiros para fazer 1 a 0, aos 32′ do primeiro
tempo. O segundo veio de uma falta feita sem qualquer necessidade, na lateral
do campo, em que Negretti chegou na bola empurrando o atacante. Na cobrança,
Max, novamente, escorou de cabeça e mandou no ângulo, sem chance para Jairo,
aos 14′ do segundo tempo.
Para o
Nacional tudo começou com Chapinha que ao se livrarde dois marcadores pela
esquerda, passou para Jairo, daí para Eder e este a Jeferson Recife, que tirou do
goleiro Fabiano, com uma pequena ajuda – ironia do destino – do zagueiro Max.
Nacional 1 a 2 Remo.
O meia
Nando, que pagou geral com os companheiros, depois de jogadas infantis que
levaram a ataques perigosos do Remo, tentou cruzar uma bola na pequena área e
errou o chute, daquele jeitinho das piores peladas. No momento seguinte, ao
bater uma falta, chutou no vazio anel superior do estádio. A torcida passou a
vaiá-lo toda vez que tocava na bola, aos gritos de “ameba” e “Qualhada”
(personagem de Chico Anísio que não jogava nada). Com personalidade, ele soube
esperar o momento certo e, aos 42′, acertou um “pombo sem asa”, de fora da
área, no ângulo, empatando o jogo. De vilão passou a herói.
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