30 de jun. de 2011

COBRA SUCURI

                                                                                                                                                                                                       

A sucuri é a Maior Cobra da Fauna Brasileira. A maioria desta espécie chega a até nove metros de comprimento, mas relatos descrevem medidas de até 11,5 metros. Apesar do tamanho, sua mordida não é venenosa, mas pode causar infecções.

Originária nas regiões tropicais da América do Sul, no leste dos Andes, e principalmente na Bacia Amazônica e nas Guianas. Gosta de ambientes semi-aquáticos e pode ser encontrada nos grandes rios.

Ela é carnívora e se alimenta de mamíferos como capivaras, veados, cutias, podendo até matar um jacaré por asfixia. Quando apanha a presa, tenta levá-la para a água e matá-la por afogamento. Quando sofre um ataque e não pode fugir nadando, morde para se defender. A sucuri tem os mesmos hábitos dos outros constritores (cobras que apertam suas vitimas).

Grande e noturna, a sucuri geralmente vive sozinhas nas florestas e matas tropicais da América do Sul. Seu habitat são os pântanos ou os galhos baixo das arvores próximas da água parada. Dependendo de onde viva, alimenta-se de peixes, pequenos mamíferos ou aves.

Ela fica a espreita de sua vitima, geralmente a presa e puxada para dentro da água depois de ser segura pela boca da cobra. Na água a  vitima é sufocada por uma serie de constrições e afogada até morrer, mas a vitima não é reduzida a uma geléia antes de ser comidas, como muitos acreditam. Muitas lendas são contadas, inclusive que a Sucuri quebra ossos. Na verdade isso pode até acontecer, mas ela não faz propositadamente. 

Não se descarta a possibilidade da Sucuri matar e comer um homem, mas até hoje todas as histórias envolvendo as Sucuris são falsas. As sucuris são serpentes muito primitivas, ainda apresentam vestígios das patas traseiras que seus ancestrais semelhantes a lagartos possuíam, que na maioria das outras serpentes já desapareceu. Apresentam-se como dois pequenos espinhos próximos à cloaca, e geralmente são um pouco maiores nos machos. Por dentro, há vestígios dos ossos da bacia, sem nenhuma função.

O animal possui hábitos solitários, sendo por isso, difícil de ser observado. Uma característica da sucuri é permanecer parcialmente escondida na água, o que dificulta precisar e documentar um exemplar maior que o recorde atual.



Geralmente pesa cerca de 30 a 90kg, mas pode chegar a 250kg. As sucuris têm um corpo verde-escuro, com manchas ovais pretas.









DADOS DA SUCURI                                       

Comprimento: Mede geralmente entre quatro metros e meio a nove  metros podendo chegar até doze metros.  
                                                                                            
Reprodução: Vivípara, nascendo entre 10 e 20 filhotes no início da estação chuvosa.   
   
Comprimento do filhote: 15 a 45cm      
   
Distribuição:  Ocorre em toda a América do Sul  
  
Habitat:  Pântanos, rios, e lagoas.          

Hábito: Diurno e crepuscular.      

Alimentação: Alimenta-se principalmente de capivaras, veados e jacarés.                                                                               

22 de jun. de 2011

Festival Folclórico de Parintins

Parintins



Vista Áerea de Parintins
Parintins distante de Manaus a 369 km em linha reta e 420 km por via fluvial, às margens do Rio Amazonas, atrai turistas com a beleza do festival dos bumbás Garantido Caprichoso, e pelas belezas naturais da região. Conhecida pelo festival do Boi-bumbá, que no mês de junho apresenta a competição dos Bois Caprichoso (Azul) e Garantido (Vermelho), Parintins foi fundada no século XVIII, ainda dentro do estado do Grão-Pará (atual estado do Amazonas). Mas seus primeiros habitantes foram os índios Maués, Sapupés, e Parintins (daí a origem do nome).
Foi no ano de 1796 que a mando do governo português, José Pedro Cordovil aportou à região, denominando-a Tupinambarana. Já em 1803, é criada no local uma missão religiosa, denominada Vila Nova da Rainha.
Em 1848 o local foi elevado à condição de Vila (já então integrada ao Estado do Amazonas), chamando-se então Vila nova da Imperatriz. E finalmente, sendo em 1880 elevada ao status de cidade, e rebatizada Parintins, como até hoje é conhecida.

Festival Folclórico de Parintins 

Festa popular realizada anualmente no último final de semana de junho na cidade de Parintins, Amazonas.
O festival é uma ópera a céu aberto, onde competem duas agremiações, o Boi Garantido e o Boi Caprichoso.  
A apresentação ocorre no Bumbódromo Inaugurado em 1988, com capacidade para 35 mil espectadores, que tem a forma de um boi, cujo a cabeça é representada pela tribuna, os chifres, pelos acessos laterais, e os contornos do animal, pela arena e arquibancadas, e que marca também os limites dos currais de Garantido e Caprichoso. 
Durante as três noites de apresentação, os dois bois exploram as temáticas regionais como lendas, rituais indígenas e costumes dos ribeirinhos através de alegorias e encenações. 
O Festival de Parintins se tornou um dos maiores divulgadores da cultura Amazonense, e é realizado desde 1965,  tendo sido realizado em vários locais como: a quadra da Catedral de Nossa Senhora do Carmo, a quadra da extinta CCE e o estádio da cidade chamado Tupy Cantanhede. 
Até 2005 era realizado sempre nos dias 28, 29 e 30 de junho. Uma lei municipal mudou a data para o último fim de semana desse mesmo mês de junho. 

Ritual

Conta à lenda que Mãe Catirina, grávida, deseja comer a língua do boi mais bonito da fazenda. Para satisfazer o desejo da mulher, Pai Francisco manda matar o boi de estimação do patrão. Pai Francisco é descoberto, tenta fugir, mas é preso. Para salvar o boi, um padre e um médico são chamados (o pajé, na tradição indígena) e o boi ressuscita. Pai Francisco e Mãe Catirina são perdoados e há uma grande comemoração. 

Figuras Típicas da Festa

Apresentador 
A ópera do Boi tem um apresentador oficial, que comanda todo o espetáculo. O levantador de toadas faz a trilha sonora e dá um show de interpretação, transmitindo empolgação à sua Galera (torcida).

Levantador de toadas 
Todas as músicas que fazem a trilha sonora das apresentações são interpretadas pelo levantador de toadas. Trata-se de uma figura importante, já que a técnica, a força e a beleza de sua interpretação não só valem pontos como ajudam a trazer à tona a emoção dos brincantes.

Música
 A música, que acompanha durante todo o tempo, é a toada, acompanhada por um grupo de mais ou menos 400 ritmistas. Os dois Bois dançam e cantam por um período de três horas, com ordem de entrada na arena alternada em cada dia. As letras das canções resgatam o passado de mitos e lendas da floresta amazônica. Muitas das toadas incluem também sons da floresta e canto de pássaros.

Amo do Boi 
O Amo do Boi, com seu jeito caboclo, exalta a originalidade e a tradição do nosso folclore, fazendo soar o berrante e tirando o verso em grande estilo. É a chamada do Boi, que vem para bailar.
 
Sinhazinha da Fazenda


É a filha do dono da fazenda, que se apresenta com seu lindo bailado na arena, inclusive dando sal ao boi. 
 É a filha do dono da fazenda, que se apresenta com sue lindo bailado na arena inclusive dando sal ao boi. 







Cunhã Poranga 
A menina mais bela da tribo. Ela irradia toda a sua beleza natural, com seu  olhar selvagem, e com seu corpo escultural emoldurado de penas. Dá um banho de charme, beleza e simpatia. Sendo um dos elementos indígenas, incorporado à festa do Boi no folclore amazônico.

Tribos 
Várias  tribos masculinas e femininas, com suas multe cores, compõem um cenário tribal extraordinário, com coreografias fascinantes. Os Tuxauas com fantasias com muito luxo e originalidade são um primor de beleza. 

Galera 
A galera (torcida) dá um show à parte. Enquanto um Boi se apresenta, sua galera participa com todo entusiasmo. Seu desempenho também é julgado. Do outro lado, a galera do contrário (adversário) não se manifesta, ficando no mais absoluto silêncio, num exemplo de cordialidade, respeito e civilidade. 


Em Parintins, um torcedor jamais fala o nome do outro Boi, e usa apenas a palavra "contrário" quando quer se referir ao opositor. São proibidas vaias, palmas, gritos ou qualquer outra demonstração de expressão quando o "contrário" se apresenta.

9 de jun. de 2011

VASCO É CAMPEÃO DA COPA DO BRASIL


O VASCO É CAMPEÃO DA COPA DO BRASIL. Em um jogo muito emocionante, e apesar da derrota por 3 a 2 para o Coritiba na noite desta quarta-feira (08/06), no estádio Couto Pereira, o Gigante da Colina conquistou o título nacional, e agora além do título, já tem vaga garantida na Taça Libertadores da América, do ano que vem. Os gols vascaínos, que garantiram a conquista, foram marcados por Alecsandro e Eder Luis. Pode comemorar torcida vascaína, o VASCO É CAMPEÃO!

O Jogo

A partida começou como se esperava, precisando do resultado o time do Coritiba partiu para o ataque, tentando pressionar a equipe vascaína. Mas o primeiro lance de perigo do jogo veio dos pés vascaínas. Aos 4 minutos, Eder Luis arrancou pela ponta direita e chutou em direção ao gol, ali estava a grande arma de ataque dos cruzmaltinos. Na base do chutão, o time paranaense chegava ao ataque, e aos 8 minutos, Fernando Prass faz boa defesa em falta cobrada perto da grande área.

Aos 13 minutos, o Vasco encaixou bem a sua melhor arma ofensiva, e em ótima jogada de Eder Luis pela ponta direita, Alecsandro completou para o fundo das redes o cruzamento do seu parceiro de ataque: 1 a 0 para o Vascão.

A partir daí, o Vasco começou a administrar o jogo, tocando a bola de um lado para o outro do campo, mas essa tranqüilidade duraria pouco. Já que aos 25 minutos, o Coritiba voltou a pressionar, e aos 32 minutos, em um cruzamento de Marcos Aurelio, que tinha acabado de entrar, o time coxa branca chegava ao gol de empate: 1 a 1 no placar! Com o gol, o time paranaense se empolgou e partiu para o ataque. E o castigo para os vascaínos veio no fim do primeiro tempo, quando aos 45 minutos, em mais uma jogada de Marcos Aurelio, o goleiro Fernando Prass até defendeu o chute, mas no rebote o Coritiba marcou o gol da virada. Fim do primeiro e 2 a 1 para o time paranaense.

No 2º tempo, o jogo começa um pouco mais equilibrado, pois o Coritiba já não inicia pressionando o Vasco. Com poucas chances no início, logo no primeiro lance de perigo o Vasco conseguiu empatar a partida, com um gol de Eder Luis, aos 13 minutos: VASCO 2X2 Coritiba.
Após o gol, o time vascaíno tentava administrar a partida, mas o time paranaense partia para cima em busca do resultado, e aos 22 minutos consegue o gol da vantagem, com um chutaço da intermediária: VASCO 2X3 Coritiba.

A partir daí a pressão aumentou, mas o time vascaíno conseguiu segurar o ímpeto do adversário, e segurou o resultado até o fim. Final de jogo: VASCO 2X3 Coritiba, e o GIGANTE DA COLINA CONQUISTA O TÍTULO DA COPA DO BRASIL!

Vasco: Fernando Prass; Anderson Martins, Dedé, Ramon, Allan; Eduardo Costa, Romulo, Felipe (Jumar), Diego Souza (Bernardo); Eder Luis e Alecsandro.
Fontes: TV Globo e Site Oficial do VASCO DA GAMA